Sentado à beira do rancho Na hora do sol entrar O cantar dos passarinho me fez logo me relembrar Da minha vida passada Eu vivia a carrear Aquele tempo saudoso Que nunca mais vai voltar
Eu vejo meu velho carro Num recanto empoeirado As rodas apodrecendo E o eixo quase quebrado
Meu velho carro de boi Que já foi admirado Hoje está na solidão Lá num canto abandonado
Minha boiada carreira Na palhada remoendo Parece também que sofre O que eu fico padecendo
Faz muito tempo seu moço Quando a serra ia descendo Fazendo sulcos no chão Os cocão triste, gemendo
Daquele tempo de outrora Só resta a recordação Não se vê carro de boi Andando pelo estradão
Nenhum carreiro cantando Fumando seu cigarrão Pois os transportes de hoje São feitos de caminhão
Tudo isso foi um sonho Que passou tão de repente Vejo o caminho estreitar E fechar na minha frente
Junto ao meu velho carro Dormirei tranquilamente O eterno sono da morte Que é o fim de toda gente
Um comentário:
Sentado à beira do rancho
Na hora do sol entrar
O cantar dos passarinho me fez logo me relembrar
Da minha vida passada
Eu vivia a carrear
Aquele tempo saudoso
Que nunca mais vai voltar
Eu vejo meu velho carro
Num recanto empoeirado
As rodas apodrecendo
E o eixo quase quebrado
Meu velho carro de boi
Que já foi admirado
Hoje está na solidão
Lá num canto abandonado
Minha boiada carreira
Na palhada remoendo
Parece também que sofre
O que eu fico padecendo
Faz muito tempo seu moço
Quando a serra ia descendo
Fazendo sulcos no chão
Os cocão triste, gemendo
Daquele tempo de outrora
Só resta a recordação
Não se vê carro de boi
Andando pelo estradão
Nenhum carreiro cantando
Fumando seu cigarrão
Pois os transportes de hoje
São feitos de caminhão
Tudo isso foi um sonho
Que passou tão de repente
Vejo o caminho estreitar
E fechar na minha frente
Junto ao meu velho carro
Dormirei tranquilamente
O eterno sono da morte
Que é o fim de toda gente
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